Sem
líder, sem estratégia!
Quando estudamos filosofia passamos a entender
que estratégia significava inicialmente a ação de comandar ou de conduzir
exércitos em tempo de guerra. Representava, portanto, um meio de vencer o
inimigo, um instrumento de vitória na guerra e mais tarde estendido a outros
campos do relacionamento humano. E, no contexto político e no nosso caso,
parlamentar, a estratégia mantém em todos os seus usos a raiz semântica, qual
seja, a de estabelecer
caminhos.
Para
definir uma estratégia de ação para oposição, seria necessário que ela fosse
realista e tivesse consciência da conjuntura de que se parte, avaliando os
pontos fortes e os pontos fracos. Só com esta visão estratégica se pode
potencializar o trabalho de equipe que uma bancada tem como objetivo. Infelizmente,
não vejo na proposta da bancada de oposição, qualquer rumo ou qualquer
estratégia para um futuro coletivo. Apenas reconheço um conjunto de medidas isoladas,
fruto da militância individual que não representam um projeto para o bloco. Sem
uma estratégia definida e com táticas bem diferentes, cada mandato busca
conquistar seu espaço, esquecendo que um time não deve ter estrela, mas uma
ação conjunta.
Por
isso, para refletir sobre os desafios de uma estratégia para oposição,
precisamos também se projetar para um cenário de crise sanitária e econômica.
Por isto, o PT e os partidos de oposição precisam se tornar naquela casa uma
oposição construtiva - mas dura incisiva e implacável para com as falhas deste
governo e olha que são muitas! Uma
oposição que não é pautada por birra nem por simples vontade de destruir, mas,
sim, com base em argumentos e em nome do programa que apresentamos aos
conquistenses.
Além da
ausência de sentido estratégico e da falta de uma liderança que fica cada vez
mais evidente com as ações isoladas da oposição, decisões estas de caráter individual,
termina esvaziando estes eventos e não dando a devida importância para determinadas
lutas. Diante disto, não podemos deixar de se preocupar com uma agenda, uma
estratégia e o seu rumo, como cabe ao maior partido do bloco. O que eu quero
dizer com isto é que o papel do líder da oposição é fundamental para conseguir
atrair para esta casa temas importantes que estão sendo esquecido como o
transporte clandestino na nossa cidade, o assalto aos cofres públicos com o contrato
sem licitação de empresa de
assessoria contábil, os professores e o retorno às aulas sem a vacina, os bares
e comercio sendo abertos em meio à pandemia, suposto crimes eleitoral ou sendo cooptado pela situação, como o
aumento dos combustíveis.
Desta forma, precisamos definir
o mais rápido possível nossa Estratégia e definir, dentro da Câmara, quais são os
principais objetivos e qual a pauta que queremos impor ao governo Herzem. Quais
as metas a serem alcançados em determinado espaço de tempo, para conseguir este
objetivo? Além disso, precisamos saber quais ações e recursos estarão disponíveis
para que possamos mesmo com um número inferior pautar nossa agenda naquela casa.
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