Precisamos repactuar os setores da
sociedade com um projeto de nação.
Os desafios que enfrentamos exigem um
programa de governo à esquerda, mas o posicionamento ideológico não é condição
suficiente para se vencer uma eleição. A correlação de forças dentro e fora do
Congresso e o diálogo com setores produtivos precisam ser levado em conta para
que possamos não só vencer, mas ter capacidade de governar. Precisamos também de uma relação de
compromisso político que proporcione ao Governo as condições para não só ser
estável, mas também forte e ágil nas respostas que precisamos dá a nação.
Esse é um compromisso que não é só
entre o PT e seus eleitores, mas com o país. Não é, também, um compromisso
novo, inusitado, que desfigura ou castre a nossa vitória. O Partido precisa se reconectar com o setor produtivo e com o eleitor de centro como fizemos em 2002, quando trouxemos o empresário mineiro José Alencar para nossa chapa. Quem sabe não é hora de trazermos uma empresária progressista que tenha relação com o mercado interno e com setores do centro democrático, para que possamos incluir este importante setor da sociedade no projeto e construir uma chapa competitiva. O certo, é que precisamos neste momento histórico, mais que uma carta
de intenções, precisamos repactuar todos os setores da sociedade com o
projeto de nação.
Se alguns dentro ou fora do PT se acham no direito
de construir seu próprio projeto, precisam antes de qual quer coisa, construir soluções e não fazer
apenas a critica da falta delas como forma de protesto ou de descontentamento. Não podemos construir pontes se os pilares deste projetos não estiverem bem alicerçados.
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