Ao companheiro Rui
Nesta
semana ficamos assustados com as declarações do Governador da Bahia, Rui Costa,
que é também um dos dirigentes nacional do PT e uma forte liderança na Região do
Nordeste. Segundo Rui: “Foi um erro o PT ter uma
candidatura própria em 2018, em uma eleição marcada pelo antipetismo? Adjetivar dessa forma é ruim. Mas o certo era ter
apoiado o Ciro Gomes lá atrás”.
A
ala da direita do partido, que antes das eleições pregava que se deveria virar
a página do golpe e partir direto para o plano “B” que era um indicativo de
abandonar Lula e abraçar a candidatura de Ciro Gomes, hoje declara abertamente
que a alianças do PT não devem ser condicionadas a “Lula
Livre”.
É
impossível conceber a formação de uma frente ampla de partidos e da sociedade
civil contra o Governo Bolsonaro sem o Partido dos Trabalhadores e seu grande
líder: Luiz Inácio Lula da Silva. À direita e alguns membros da esquerda sabem
que seu grande adversário é Lula e seu partido, por isto, o
governador da Bahia cogita a pré-candidatura à Presidência. Diante disto, Costa
considera que essa aliança não deve ser condicionada a uma defesa da liberdade
do ex-presidente Lula, diz que a segurança deve
entrar na agenda da esquerda e que é preciso condenar a Venezuela.
Se tivéssemos desistido da candidatura de Lula e dos nossos
quadros, como queria a direita do partido, estaríamos também abdicando da hegemônica
da esquerda brasileira. Parece que a Liderança de Lula incomoda muita gente do
campo da oposição, o pior é que eles não tem noção que se abandonar Lula e sua
campanha “Lula Livre”, estarão entregado a direção do projeto a outras forças.
Hoje,
não vejo no conjunto do partido tal avaliação, mas com certeza, o PT estaria
aniquilado como partido se tivesse ouvido os conselhos deste grupo. Desta
forma, manter uma candidatura naquela conjuntura, era fundamental para
construir um eixo de acumulação de forças. Quando foi adotada a
tática de levar a candidatura Lula até as últimas consequências esperava-se que
as elites e o Judiciário pagassem um preço alto pela exclusão do líder das
pesquisas, do político mais popular da história do Brasil, junto com Getúlio Vargas.
Mas para que este preço fosse pago, evidentemente, alguém haveria de cobrá-lo. Assim, o crescimento de Lula mesmo estando preso, revela
o acerto da estratégia do PT em insistir em uma candidatura e que a batalha
política pela sua libertação deve manter essa trajetória de crescimento das
forças progressistas para as disputas que deveremos travar com as forças
conservadoras em 2020.
Padre
Carlos
Um comentário:
Boa noite Companheiro foi uma colocação infeliz de Rui enfim o Brasil quer Lula livre Já.
muito bom artigo aguenta firme e Vida longa Bel e os seus.
Pedro Yapone
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