A falta esperança das esquerdas
Num Brasil que nos convida ao pessimismo, sem projeto, sem inserção internacional que
preserve interesses nacionais, sem reconstrução do Estado é
a esperança sem dúvida a grande motivação para orientar nossa vontade de contrariar
os cenários político e econômico mais tenebrosos.
Diante destes fatos é fundamental não nos tornarmos
aliados do pessimismo e acreditarmos sempre que vamos virar o jogo, não podemos
desistir e achar que as forças do mal triunfarão. O futuro depende mais das
nossas lutas, dos nossos desejos de mudar verdadeiramente este país para melhor
a vida do povo, de construirmos um Brasil mais equilibrado e uma sociedade mais
justa, do que esta que se propagam insistentemente.
É verdade que, por
vezes, acontecem retrocessos que nos fazem recear o pior e nos roubam a
esperança como a que estamos vivenciando. Quando prenderam Lula, encarceraram o
coração de todos nós tentando assim, humilhar todo o campo progressista e teve
e está tendo consequências no inconsciente coletivo, parece que estamos
acorrentados e nossa inercias faz com que ele avance nas retiradas das nossas conquistas
trabalhistas. São estes acontecimentos que muitas vezes nos parece que teremos
que recomeçar do zero, a voltar a fazer tudo de novo! Se dermos as mãos o
desalento jamais poderá se apodera de nós e a esperança não nos abandonará!
É nestes momentos que devemos ser mais fortes e
determinados; que os nossos ideais devem iluminar redobradamente e que a nossa
vontade e capacidade de trabalho devem ser convocadas sem hesitação! A grande
maioria de nós tem esperança num país melhor. A grande maioria de nós acredita
neste projeto, por isso temos que ser uma esquerda positiva capaz de enormes
realizações e de capacidade de moldar o futuro.
Padre
Carlos
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