A Saga de um povo não pode ser esquecida!
Um dos
granes desafios que temos que enfrentar nestes tempos difícil em que estamos
vivendo é a falta de consciência história de alguns setores da sociedade e das
novas gerações. Não resgatamos os nossos valores históricos e não buscamos
celebrar as nossas vitórias. Para construir o Brasil do futuro, nós precisamos
usar os mitos do passado que alimentam nossas utopias e assim, sustentam o
nosso presente. Por isso, uma sociedade que não faz uso de sua história, não
consegue se entender.
Nós somos chamados a participar da construção do futuro deste país, assim podemos nos perguntar: quais são as nossas âncoras de identidade?
Quem escreveu nossa história, quais os nossos heróis, nos identificamos
com este passado? Os nossos mitos, portanto, é checado o tempo todo porque, no
fundo, nós estamos confrontando a nossa própria identidade.
Primeiramente pode haver um susto, mas depois nos perguntamos: será que
realmente somos assim? É aí que começamos a fazer perguntas como: será que
somos democráticos ou a nossa índole é, na essência, autoritária?
Queremos soluções rápidas que não nos deem o trabalho de construir
consenso, na construção de soluções duradouras.
Na verdade, estamos órfãos de identidade. Onde fica a casa grande e a senzala?
Afinal, quem nós somos? O Brasil precisa encontrar um eixo comum que suavize os
conflitos e, neste momento de confronto, é necessário voltar ao passado para
nos perguntarmos: dá para construir o Brasil com a matéria-prima que temos à
disposição?
Uma
identidade, para ser realmente sólida, preciso ser produto de um pacto, isto é,
a sociedade tem que se reconhecer coletivamente nessa identidade como nação. E
é isso que nos polariza tanto e que reflete uma intolerância, não aceitamos a
senzala neste projeto nacional.
A democracia só irá consolidar na medida em que ela devolver as
esperanças do povo de que “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de
qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes
no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade, nos termos seguintes”…
Padre Carlos
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