Nostalgia
Não.
Não vou falar do governo de Bolsonaro nem das suas maldades e das suas causas
profundas. Não vou falar da crise da democracia e da representação dos poderes.
Não vou falar do momento complexo que o Brasil vive pós-golpe e da falta de
esperança no campo democrático. Também não vou falar da vergonha do Ministro
Sergio Mouro e do Ministério Público com as revelações que estão vindo a
público e das responsabilidades políticas e criminais de quem as cometeu e compactuou
com todas as agressões a democracia e a nossa Constituição. Não vou
falar em nada disto porque os meios de comunicação estão cheios destes artigos e os
comentários proliferam, as análises sobrepõem-se e resta aguardar o seu desfecho
– bons ou maus – se confirmem e esperar que a realidade das coisas nos surpreenda.
Todo mundo tem momentos da vida que
lembra com carinho, como os que eu descrevi nos primeiros parágrafos. Um lugar
que você ia, coisas que fazia pessoas que já não convive mais. Lembro-me do que
passou com ternura e muito emocionado. E muitas vezes desejamos que tudo aquilo
voltasse, nem que só por alguns momentos. "Como era bom", pensamos.
Ao completar neste vinte e sete de janeiro sessenta anos, temos que agradecer a Deus por esta conquista! Outro fato inportante é poder festejar também neste dez de fevereito os quarenta anos do Partido dos Trabalhadores. Assim, convoco os menestréis e os poetas para expressar o que eu sinto neste dia: “Chega de saudade
A realidade
É que sem ela não há paz
Não há beleza
É só tristeza
E a melancolia
Que não sai de mim
Não sai de mim, não sai”.
A realidade
É que sem ela não há paz
Não há beleza
É só tristeza
E a melancolia
Que não sai de mim
Não sai de mim, não sai”.
Padre Carlos
Compartilhe este artigo nas suas redes e divulguem nosso blog:
Nenhum comentário:
Postar um comentário