Hoje faz 58 anos da Guerra da Lagosta
Quando a diplomacia falha e esgota todo tipo de
negociação, não resta alternativa a não ser decidir com uma exibição de força.
Hoje estava lembrando dos marujos brasileiros que se colocaram em situação
de confronto militar em meados da década de sessenta para defender o Brasil.
Faz mais de cinquenta anos, que aqueles bravos marinheiros colocaram suas vidas
em risco para salvar um dos grandes patrimônio da nossa nação, além disso, estamos
falando do sustento de milhares de pessoas que vive nas costas do litoral
nordestino com a pesca da lagosta.
Naquele 28 de janeiro, a neblina era forte, às dez
da manhã o Paraná estabeleceu contato de radar com um alvo na superfície, a 36.000
jardas, marcação 330º. Os oficiais diziam entre eles: só pode ser o Tartu. Este
era o nome do contratorpedeiro francês que eles estariam caçando. As condições
climáticas não permitiram identificação visual à distância. O Paraná passou a
se comunicar por holofote, mas podia-se sentir uma tensão no ar, não de medo,
mas de preocupação com as centenas de vidas que poderiam ser ceifadas se um dos
lados deixarem de agir com prudência. Depois dos cerimoniais marítimos, o
Paraná aproximou-se do D636 Tartu, além de seis lagosteiros praticamente
parados. O contratorpedeiro brasileiro acompanhou os navios franceses por algum
tempo e monitoraram as frequências de rádio, depois se afastou. Do alto, um
P-15 da FAB também acompanhava os movimentos.
Hoje quero homenagear todos aqueles marinheiros e em especial um marujo
daquele grupo: Manuel Bittencourt Pereira, para você meu tio, irmão e padrinho,
saiba que temos muito orgulho de sua bravura e sentimento de nação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário