As elites brasileiras
negociam compra de vacina da Índia para furar a fila
A pandemia e a luta pelo direito a vida termina levantando temas
éticos e morais no comportamento do governo e na medicina privada quando questiona
a seleção de prioridade e o poder das elites furarem esta fila com a vacina da Índia.
A disputa entre o Governo de São Paulo e o Governo Federal,
acaba de ganhar um novo componente, o setor privado da medicina brasileira. Não
se trata mais se o imunizante será da Coronavac, vacina desenvolvida pela China
com participação do Instituto Butantan, ou a covax do laboratório americano da
Pfizer, o que esta em jogo neste momento, é os milhares de dólares da vacina
que a rede privada quer trazer da Índia, para vender aqui no Brasil. Desta
forma, precisamos levantar a questões éticas e morais com relação ao diversos
dilemas que precisam ser debatidos nessa questão.
Não podemos esquecer que a universalidade é um dos
princípios fundamentais do Sistema Único de Saúde (SUS) e determina que todos
os cidadãos brasileiros, sem qualquer tipo de discriminação, têm direito ao
acesso às ações e serviços de saúde. Como fica a adoção desse princípio
fundamental com uma vacina paga? A Constituição Federal de 1988 representa para
o povo brasileiro uma grande conquista democrática, ela transforma a saúde em
direito de todos e dever do Estado.
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