Nossos “Supremos Erros”
Não podemos negar, que em todo governo há bem
e mal. Sabíamos dos riscos que uma coalizão partidária poderia causar ao nosso
projeto. A história não segue uma estrada, perde-se em milhões de caminhos que
nem à distância conseguimos mapear. Há certo e errado, não há uma caminhada
para o bem. Vejam quantos avanços o nosso governo proporcionou a este país em
quatorze anos de governo. Mesmo assim, precisamos aprender com o passado a não
cometer os mesmos erros no futuro.
Assim,
entendo que já passou da hora de levantarmos algumas questões que sempre
ficaram como tabu e não foram ainda reconhecidas como erros no nosso governo,
por isto vamos enumerar algumas delas:
Ao descuidarmos das indicações para Ministros
do Supremo abrimos mão de qualquer tentativa de buscar na justiça uma política
de retaguarda na legalidade.
Estava sob-responsabilidade da Presidência –
a indicação de vários cargos na Polícia Federal e a indicação do Procurador
Geral da República e colocamos nas mãos de sindicatos e associações
corporativas, ligada a direita e a um grupo que se acha donos do Estado.
Fomos
coniventes e imprudentes na indicação de nomes do centrão que sabíamos que
tinha um currículo nada republicano para os cargos na Petrobras.
Mais que isso, cometemos dois erros fatais:
na indicação da sucessão de Lula e ao
abrir mão de não colocar nosso maior líder para concorrer nas eleições de 2014.
São estes Supremos Erros, que motivaram e me
deixaram incômodo quando percebi que o Supremo tem ampliado cada vez mais uma
ação exorbitante das suas competências. Passou do ativismo e da militância para
um autoritarismo judicial e contra este não temos a quem recorrer.
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