Herzem toma posse nesta
sexta-feira
Nesta
eleição, houve candidatos a prefeito e vereadores (e apoiantes) que acharam que
a democracia é um jogo sem regras. Quando essa convicção se confirma, não só
entre alguns políticos, mas entre os próprios eleitores, a democracia torna-se inviável
se não houver legitimidade do candidato eleito. Há duas formas de lidar com isto:
ou se impede este “político” de jogar ou se garante que cumpra as regras. A
solução jamais seria dar posse sem que antes fossem apuradas todas as denuncias
de crimes eleitorais.
Estes
foram os motivos que levaram a oposição pedir ao juiz da 039ª Zona Eleitoral de
Vitória da Conquista para encaminhar à Polícia Federal (PF) um pedido de
apuração de possíveis crimes eleitorais na disputa pela prefeitura de Vitória
da Conquista em 2020. Foram tantas denuncias por parte da população, que pensávamos
que a Polícia Federal não teria tanta dificuldade de constatar e chegar a uma conclusão.
Um dos casos que chamou a atenção da comunidade foi uma denuncia do uso
indevido de prédios públicos para uma reuniões com fins políticos, mais
precisamente o Planetário Professor Everardo Públio de Castro, pelo secretário
municipal de Educação, o seu irmão, um vereador recém-eleito, e servidores. E a
Câmara Municipal de Conquista, em evento que contou com a presença do candidato
no último dia 7 de novembro.
As
denúncias relacionadas neste processo e que diz respeito ao período do segundo
turno tratam também de uma suspeita de troca de votos por regularização
fundiária, realizado por servidores que atuam na Coordenação de Habitação da
Secretaria de Desenvolvimento Social da Prefeitura de Vitória da Conquista.
Não
quero ser leviano, mas para afirmar que não há nada contra Herzem, nada que
mostre irregularidades em sua campanha e nem que desabone sua conduta de lisura
na disputa eleitoral, não basta bravata é preciso esperar o final das
investigações. Enquanto isto pesa sobre nossas cabeças a legitimidade deste
mandato.
Nenhum comentário:
Postar um comentário