domingo, 28 de maio de 2023

ARTIGO - A importância de experiências pessoais na transformação social. (Padre Carlos)


Lula e sua luta contra a fome!





        A experiência da pobreza e miséria na infância deixa marcas profundas em qualquer indivíduo. A sensação de passar fome é algo que nunca se esquece, moldando a perspectiva de vida e impulsionando a busca por soluções efetivas. Nesse sentido, a persistência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em combater a fome no Brasil encontra suas raízes nas vivências de sua própria história. Ao destinar uma parcela modesta do orçamento nacional para esse propósito, Lula conseguiu saciar a fome de milhões de brasileiros, o que levantou questões sobre a distribuição de recursos e a responsabilidade da elite em relação à situação atual do país.
     É inegável que o Brasil enfrenta sérios desafios sociais, com uma parcela significativa da população vivendo em condições precárias. A fome, assim como as doenças decorrentes dessa realidade, assola mais da metade dos brasileiros. Essa é uma triste realidade que precisa ser enfrentada e combatida de forma energética.
       Lula, um dos líderes políticos mais influentes do país, carrega consigo uma vivência pessoal marcada pela pobreza e pela fome. Essa experiência moldou sua visão política e impulsionou sua luta incessantemente para melhorar as condições de vida dos mais desfavorecidos. Ao destinar apenas 0,5% do orçamento para esse combate, Lula conseguiu aliviar a fome de mais de trinta milhões de pessoas. Essa conquista é inegável e merece reconhecimento.
      No entanto, é importante reconhecer que a responsabilidade pelo agravamento da situação recai sobre os ombros da elite brasileira. A destinação de 50% do orçamento nacional para pagar os juros da dívida e o beneficiário do mercado revela uma distração gritante nas prioridades do país. Essa realidade mostra a falta de compromisso da elite com as necessidades básicas da população, como a alimentação e as condições de vida dignas.
          Os banqueiros, como atores-chave do sistema financeiro, exercem um papel de influência na economia nacional. Ao priorizar o lucro e negligenciar as necessidades sociais, eles originaram diretamente para a perpetuação da fome e das doenças no Brasil. Além disso, a mídia corporativa desempenha um papel importante ao direcionar o foco da sociedade para assuntos muitas vezes irrelevantes, enquanto negligencia a urgência das questões sociais.
          A experiência da fome na infância é algo que nunca se esquece. Diante disso, compreende-se a persistência de Lula em combater a fome no Brasil e buscar soluções eficazes. Sua conquista em milhões de almas alimentares com uma pequena parcela do orçamento demonstra que é possível enfrentar essa problemática de maneira pragmática e responsável.
          No entanto, é necessário questionar a responsabilidade da elite brasileira nesse cenário. A destinação desproporcional de recursos para o pagamento de juros da dívida e o enriquecimento mercado revela uma falta de compromisso com as necessidades básicas da população. Os banqueiros e a mídia corporativa têm um papel crucial nessa dinâmica, confiantes para a perpetuação da fome e das péssimas condições de vida.
É fundamental que a elite brasileira assuma sua responsabilidade e repense suas prioridades. A saúde e o bem-estar da população devem estar acima dos fundos financeiros individuais. É necessário investir em políticas públicas efetivamente, que visam garantir o acesso à alimentação, à saúde e à educação de qualidade para todos os brasileiros.
     O combate à fome não é uma questão apenas de assistencialismo, mas sim de justiça social e direitos humanos. É inaceitável que em um país com vastos recursos naturais e biológicos, uma parcela significativa da população ainda enfrente a fome e viva em condições de extrema pobreza.
      É preciso fortalecer a participação da sociedade civil, das organizações não governamentais e dos movimentos sociais nesse processo de transformação. A pressão popular e o apoio em prol de políticas inclusivas e equitativas são fundamentais para garantir a superação da fome e das desigualdades.
        Enquanto as nações desenvolveram investimentos em programas de combate à pobreza e à fome, o Brasil ainda enfrenta um longo caminho para garantir uma vida digna para todos os seus cidadãos. O exemplo de Lula e sua trajetória pessoal nos lembra que a empatia, a sensibilidade e a vontade política podem fazer a diferença na vida daqueles que mais precisam.
Portanto, é preciso encarar a realidade de frente, reconhecendo que a fome é uma violação dos direitos humanos e uma vergonha para uma nação com o potencial do Brasil. É necessário que a elite assuma sua responsabilidade e se comprometa de forma superior com o combate à fome e à miséria, colocando as necessidades da população em primeiro lugar.
    Somente assim será possível construir um país mais justo, solidário e próspero para todos os brasileiros. A hora de agir é agora. A fome não pode ser mais negligente. É urgente combater essa realidade e garantir que nenhuma criança tenha que experimentar a dor e a privação da fome.

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