Alguém
que defenda os interesses do trabalhador
De
acordo com fontes próximas ao ex-presidente Lula, o advogado Cristiano Zanin,
conhecido por ser o rosto do combate à Operação Lava Jato e a Sergio Moro, será
o próximo indicado para o Supremo Tribunal Federal (STF). A notícia da possível
indicação gerou críticas tanto à direita quanto à esquerda.
Enquanto
a direita se opõe à escolha de Zanin por suas ligações com Lula e sua atuação
em defesa do ex-presidente, a esquerda critica a decisão por considerá-la uma
confusão desnecessária entre público e privado e por não representar a
diversidade étnica e ideológica necessária no STF.
Muitos
defendem que a escolha de um jurista negro seria importante para trazer mais
diversidade ao Supremo Tribunal Federal. No entanto, outros argumentam que a
questão não é apenas de etnia ou religião, mas sim de classe e ideologia. O
ex-ministro Joaquim Barbosa, por exemplo, foi escolhido por ser negro, mas
acabou se mostrando conservador em suas decisões.
Além
disso, há críticas em relação à forma como os ministros do STF são escolhidos
no Brasil. Muitos afirmam que há um "dedo podre" na escolha dos
ministros e que aqueles indicados por Lula e Dilma acabaram se tornando os
maiores críticos do PT e os verdadeiros operadores da Lava Jato.
Para
alguns, é necessário que o próximo indicado seja alguém que defenda os
interesses do trabalhador e que represente a classe trabalhadora no STF.
Afinal, a elite já está muito bem representada no tribunal mais alto do país.
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