A memória da nossa cidade
A cidade de Vitória da Conquista tem uma história rica e diversa,
que se reflete nas suas ruas, becos, casas e pessoas. Cada lugar tem uma
história para contar, uma lembrança para guardar, uma identidade para
preservar. Por isso, é importante valorizar e resgatar a memória da nossa
cidade, que representa as nossas vidas e a nossa cultura.
Um belo exemplo disso é o texto do do meu amigo Helinho Gusmão, que nos
faz viajar por alguns dos lugares mais emblemáticos e pitorescos da cidade,
como a Rua da Boiada, a Rua da Moranga, o Beco da Tesoura, o Jardim das
Borboletas, a Esmaga Sapo, a Casa do Bispo, o Social, as Pedrinhas, o Nestor e
a Casa de Carote. Esses nomes revelam um pouco da história e da personalidade
de cada lugar, que foram testemunhas de muitos acontecimentos e transformações
ao longo dos anos.
Helinho também nos convida a um desafio divertido: traduzir
esses nomes para a linguagem atual, usando os termos e expressões que usamos
hoje em dia. Será que conseguimos? Será que sabemos o que significa cada um
desses nomes? Será que ainda reconhecemos esses lugares? Será que ainda os
frequentamos e valorizamos?
Eu confesso que não sei todas as respostas, mas vou tentar dar
alguns palpites. A Rua da Boiada é a rua onde mora minha amiga Ana Isabel e Luzia,
hoje Rua João Pessoa ; a Rua da Moranga,
está você me pegou; o Beco da Tesoura talvez seja o Beco do Salão de Messias ;
o Jardim das Borboletas, hoje Praça Tancredo Neves; a Esmaga Sapo talvez seja a
Esmaga Bicho ou a Pisa Forte, está vou ficar devendo; a Casa do Bispo, era a casa
de Dom Climério, hoje COTEFAVE; o Social o Clube; as Pedrinhas, a rua de Guiba;
o Nestor, com certeza é o sobrado. Certa vez, Rui Medeiros me falou que na década
de sessenta quando olhava no sentido do Auto Maron poderia avistar e a Casa de Carote, também vou ficar lhe devendo.
Agora é com vocês, o importante é não deixar que esses nomes se percam no tempo
e no esquecimento, pois eles fazem parte da nossa memória coletiva e
individual. Eles nos contam quem somos, de onde viemos e para onde vamos. Eles
nos conectam com as nossas raízes e com as nossas tradições.
Por isso, eu parabenizo o Helinho pelo seu texto e pela sua
iniciativa de nos fazer lembrar e valorizar a memória da nossa cidade. E também
aproveito para convidar você, leitor ou leitora, a participar desse desafio e a
compartilhar as suas traduções e as suas lembranças desses lugares. Quem sabe
assim nós não ganhamos ingressos grátis para assistir filmes de Cantinflas (ou
de Maciste), no Cine Ritz, que também é um lugar histórico e marcante da nossa
cidade?
Vamos lá, vamos resgatar a memória da nossa cidade! Ela
representa as nossas vidas e a nossa história!👏
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