terça-feira, 11 de julho de 2023

ARTIGO - Lugares e Nomes que Contam Nossa História: O Desafio de Traduzir a Memória da Cidade. (Padre Carlos).

 

A memória da nossa cidade





          A cidade de Vitória da Conquista tem uma história rica e diversa, que se reflete nas suas ruas, becos, casas e pessoas. Cada lugar tem uma história para contar, uma lembrança para guardar, uma identidade para preservar. Por isso, é importante valorizar e resgatar a memória da nossa cidade, que representa as nossas vidas e a nossa cultura.

    Um belo exemplo disso é o texto do do meu amigo Helinho Gusmão, que nos faz viajar por alguns dos lugares mais emblemáticos e pitorescos da cidade, como a Rua da Boiada, a Rua da Moranga, o Beco da Tesoura, o Jardim das Borboletas, a Esmaga Sapo, a Casa do Bispo, o Social, as Pedrinhas, o Nestor e a Casa de Carote. Esses nomes revelam um pouco da história e da personalidade de cada lugar, que foram testemunhas de muitos acontecimentos e transformações ao longo dos anos.

       Helinho também nos convida a um desafio divertido: traduzir esses nomes para a linguagem atual, usando os termos e expressões que usamos hoje em dia. Será que conseguimos? Será que sabemos o que significa cada um desses nomes? Será que ainda reconhecemos esses lugares? Será que ainda os frequentamos e valorizamos?

       Eu confesso que não sei todas as respostas, mas vou tentar dar alguns palpites. A Rua da Boiada é a rua onde mora minha amiga Ana Isabel e Luzia,  hoje Rua João Pessoa ; a Rua da Moranga, está você me pegou; o Beco da Tesoura talvez seja o Beco do Salão de Messias ; o Jardim das Borboletas, hoje Praça Tancredo Neves; a Esmaga Sapo talvez seja a Esmaga Bicho ou a Pisa Forte, está vou ficar devendo; a Casa do Bispo, era a casa de Dom Climério, hoje COTEFAVE; o Social o Clube; as Pedrinhas, a rua de Guiba; o Nestor, com certeza é o sobrado. Certa vez, Rui Medeiros me falou que na década de sessenta quando olhava no sentido do Auto Maron poderia avistar  e a Casa de Carote, também vou ficar lhe devendo. Agora é com vocês, o importante é não deixar que esses nomes se percam no tempo e no esquecimento, pois eles fazem parte da nossa memória coletiva e individual. Eles nos contam quem somos, de onde viemos e para onde vamos. Eles nos conectam com as nossas raízes e com as nossas tradições.

          Por isso, eu parabenizo o Helinho pelo seu texto e pela sua iniciativa de nos fazer lembrar e valorizar a memória da nossa cidade. E também aproveito para convidar você, leitor ou leitora, a participar desse desafio e a compartilhar as suas traduções e as suas lembranças desses lugares. Quem sabe assim nós não ganhamos ingressos grátis para assistir filmes de Cantinflas (ou de Maciste), no Cine Ritz, que também é um lugar histórico e marcante da nossa cidade?

        Vamos lá, vamos resgatar a memória da nossa cidade! Ela representa as nossas vidas e a nossa história!👏

 

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