quarta-feira, 7 de junho de 2023

ARTIGO - A Mensagem Profunda de um Militante de Esquerda sobre a Importância da Vida. (Padre Carlos)


 

 

 

 

 

 

 A defesa da vida como pilar inegociável

 






       Abordar este tema se torna uma tarefa desafiadora e, ao mesmo tempo, um ato corajoso e profético quando um militante cristão se posiciona a favor da defesa da vida. Dentro de um contexto político polarizado, onde as questões relacionadas à vida são frequentemente debatidas sob a ótica da ideologia, falar sobre a importância de proteger e preservar a vida humana pode ser visto como uma posição contraditória de para alguns. No entanto, é essencial reconhecer que a defesa da vida vai além de qualquer rótulo político ou ideológico, pois se trata de um valor universal que deve ser abraçado por todos. Ao adotar essa postura, o militante demonstra coragem ao desafiar os estereótipos e preconceitos que podem existir em relação à esquerda, e ao mesmo tempo, oferece uma perspectiva profética, reafirmando a importância de um compromisso genuíno com a conquista e o bem-estar de cada ser humano

       Não se pode defender a justiça e os Direitos Humanos sem defender e testemunhar a cultura da vida.

     Em um mundo cada vez mais fragmentado e repleto de controvérsias, a afirmação de que Jesus é o verdadeiro Filho de Deus ganha ainda mais sentido. No entanto, a verdadeira compreensão dessa afirmação não se limita apenas a questões teológicas, mas também exige uma análise profunda do nosso papel como seguidores de Cristo na sociedade atual.

       O evangelho de Jesus Cristo é uma mensagem de amor, compaixão e cuidado pelos mais indefesos. Sua vida e ensinamentos nos convidam a elevar a dignidade e a sacralidade de toda vida humana, desde o momento da concepção até o último suspiro. Portanto, não podemos afirmar que seguimos a Cristo se não colocarmos em prática essa cultura da vida em todas as esferas da sociedade.

          Infelizmente, vivemos em um contexto em que a vida humana muitas vezes é negociada no balcão da cultura do bem-estar e das falsas garantias de um pretenso humanismo. Nesse sentido, um exemplo claro é a questão do aborto. Embora reconheçamos os direitos das mulheres e a importância de garantir sua autonomia e saúde, não podemos ignorar o fato de que a interrupção da vida de um ser inocente e indefeso é um ato que vai contra os princípios cristãos.

           Ao defendermos o valor da vida desde a concepção, não estamos negando os direitos das mulheres, mas sim reconhecendo que a vida é um dom sagrado que deve ser protegido. Buscar alternativas que promovam a cultura da vida, como o apoio às mulheres em situação de vulnerabilidade, a oferta de assistência médica e psicológica, além do incentivo à adoção responsável.

           Além da questão do aborto, a cultura da vida também se estende a outras áreas, como a eutanásia e o uso indiscriminado da pena de morte. Acreditamos que cada vida tem um propósito e que não cabe a nós decidir quando ela deve terminar. Ao defendermos essas práticas, estamos negando o valor intrínseco da vida e usurpando o papel que pertence apenas a Deus.

        Seguir a Cristo implica em enfrentar desafios e ir contra a correnteza das ideias predominantes na sociedade. É fácil se deixar levar por concessões e ceder às pressões do mundo ao nosso redor. No entanto, como cristãos, somos chamados a ser sal da terra e luz do mundo, testemunhando a verdade e vivendo de acordo com os princípios que professamos.

Amém!

 

 


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