segunda-feira, 19 de junho de 2023

ARTIGO - Trump confessa plano de tomar o petróleo da Venezuela. (Padre Carlos)

 


Mais do que retórica, era roubo mesmo!

 


Em uma entrevista recente, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confessou que durante seu mandato, seu país tinha um plano para sabotar a Venezuela. Trump alegou que a trama envolvia “tomar o controle do país e pegar todo o seu petróleo”, aproveitando-se da situação de crise e instabilidade que vive a nação presidida pelo ditador Nicolás Maduro.

Esta declaração de Trump não é surpreendente, mas sim reveladora. Mostra que o plano de Trump para a Venezuela não era apenas trazer democracia para o país ou ajudar seu povo. Era sobre tomar o controle de seus recursos e explorar seu estado vulnerável.

Trump nunca escondeu seu interesse pelo petróleo venezuelano, que é um dos maiores do mundo. Em 2017, ele chegou a sugerir uma intervenção militar na Venezuela, dizendo que era “certamente uma opção” e que os Estados Unidos tinham “muitas opções para a Venezuela, incluindo uma possível opção militar, se necessário”.

Em 2019, ele impôs sanções ao setor petrolífero venezuelano, proibindo as empresas americanas de negociar com a estatal PDVSA. Essas sanções afetaram gravemente a economia venezuelana, que depende em grande parte das exportações de petróleo. Segundo a ONU, as sanções exacerbaram a crise humanitária na Venezuela, causando escassez de alimentos, medicamentos e combustíveis.

Em 2020, Trump tentou apoiar um golpe fracassado contra Maduro, liderado pelo autoproclamado presidente interino Juan Guaidó, que contou com a participação de mercenários americanos. A operação foi um fiasco e resultou na prisão de vários envolvidos.

Agora, em 2023, Trump admite que seu objetivo era tomar o petróleo da Venezuela, sem se importar com as consequências para o povo venezuelano ou para a estabilidade regional. Sua confissão é uma prova de que sua política para a Venezuela era movida por interesses econômicos e geopolíticos, e não por valores democráticos ou humanitários.

A situação na Venezuela é complexa e requer uma abordagem matizada. Sabotar o país e tomar seus recursos não é a solução. A comunidade internacional deve trabalhar em conjunto para encontrar uma solução pacífica e sustentável para a crise na Venezuela, respeitando sua soberania e seus direitos humanos.

 


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