Mais
do que retórica, era roubo mesmo!
Em uma entrevista recente, o ex-presidente
dos Estados Unidos, Donald Trump, confessou que durante seu mandato, seu país
tinha um plano para sabotar a Venezuela. Trump alegou que a trama envolvia “tomar o controle
do país e pegar todo o seu petróleo”, aproveitando-se da situação de crise e
instabilidade que vive a nação presidida pelo ditador Nicolás Maduro.
Esta declaração de Trump não é
surpreendente, mas sim reveladora. Mostra que o plano de Trump para a Venezuela
não era apenas trazer democracia para o país ou ajudar seu povo. Era sobre
tomar o controle de seus recursos e explorar seu estado vulnerável.
Trump nunca escondeu seu interesse pelo
petróleo venezuelano, que é um dos maiores do mundo. Em 2017, ele chegou a
sugerir uma intervenção militar na Venezuela, dizendo que era “certamente uma
opção” e que os Estados Unidos tinham “muitas opções para a Venezuela,
incluindo uma possível opção militar, se necessário”.
Em 2019, ele impôs sanções ao setor
petrolífero venezuelano, proibindo as empresas americanas de negociar com a
estatal PDVSA. Essas sanções afetaram gravemente a economia venezuelana, que
depende em grande parte das exportações de petróleo. Segundo a ONU, as
sanções exacerbaram a crise humanitária na Venezuela, causando escassez de
alimentos, medicamentos e combustíveis.
Em 2020, Trump tentou apoiar um golpe
fracassado contra Maduro, liderado pelo autoproclamado presidente interino Juan
Guaidó, que contou com a participação de mercenários americanos. A operação foi
um fiasco e resultou na prisão de vários envolvidos.
Agora, em 2023, Trump admite que seu
objetivo era tomar o petróleo da Venezuela, sem se importar com as
consequências para o povo venezuelano ou para a estabilidade regional. Sua confissão
é uma prova de que sua política para a Venezuela era movida por interesses
econômicos e geopolíticos, e não por valores democráticos ou humanitários.
A situação na Venezuela é complexa e requer
uma abordagem matizada. Sabotar o país e tomar seus recursos não é a solução. A
comunidade internacional deve trabalhar em conjunto para encontrar uma solução
pacífica e sustentável para a crise na Venezuela, respeitando sua soberania e
seus direitos humanos.
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