Nem tudo que é legal é moral
Por mais que se diga que a imparcialidade da Justiça
esteja presente nos últimos acontecimentos no nosso país é difícil acreditar.
O que o Brasil na verdade esta vivendo é uma desonesta instrumentalização do seu sistema judicial e político ao serviço de um determinado e concreto interesse político, visando à implementação de um projeto neoliberal fruto do mito de um Estado Mínimo.
Estes acontecimentos passam a ser colocados em pratica, quando um ativista político começa a atua disfarçado de juiz. O que vem acontecendo no Brasil, não é apenas um problema institucional de forma pontual, o que quero chamar atenção dos nossos leitores é para a verdadeira tragédia institucional que esta se formando em nosso país.
Para lembramos e entendermos todo o enredo desta tragédia grega que se abate sobre a nossas vidas, gostaria de chamar atenção para os seguintes fatos: nosso atual ministro da justiça, quando era juiz, validou ilegalmente uma escuta telefônica entre a então presidente brasileira, Dilma Roussef, e o seu antecessor, Lula da Silva.
Este mesmo magistrado decide, ilegalmente, entregar a gravação à rede de televisão Globo, que a divulga nesse mesmo dia, o juiz condena o antigo Presidente [Lula da Silva] por corrupção em atos indeterminados, o juiz prende o ex- Presidente antes de a sentença transitar em julgado, violando frontalmente a constituição brasileira. O juiz, em gozo de férias e sem jurisdição no caso, age ilegalmente para impedir que a decisão de um desembargador que decidiu pela libertação de Lula seja cumprida.
Só podemos avaliar o atual ministro de Bolsonaro quando atuava na magistratura, como um juiz indigno, é um político medíocre e uma pessoa lamentável. Como podemos acreditar em um militante do direito, que apesar do conhecimento dos atos e dos discursos governamentais que celebram golpes militares, defendem a tortura e recomendam o banimento dos adversários políticos, se calando diante tantos atos autoritários quando não defende publicamente este mesmo governo.
Diante de tantas agressões ao Estado de Direito, não entendemos o significado do silêncio daqueles que assistem a tudo isto como se nada fosse com eles.
No mundo em que vivemos hoje, é cada vez mais difícil esconder alguma coisa do grande público. A vida privada se tornou bastante pública. O texto de Lucas me vem nestes momentos: “Porque não há nada oculto que não venha a ser revelado, e nada escondido que não venha a ser conhecido e trazido à luz”.
Assim, em entrevista a Milton Neves, na rádio Bandeirantes, Bolsonaro afirmou que indicará Sérgio Moro para a próxima vaga a ser aberta no Supremo, em novembro do ano que vem. “Eu fiz um compromisso com ele [Moro], porque ele abriu mão de 22 anos de magistratura...”.
Como no Brasil tudo é coincidência, podemos afirmar que à ascensão meteórica de juízes ligados à condenação e à prisão de Lula é fruto de um governo que tem como princípios a Meritocracia.
O que o Brasil na verdade esta vivendo é uma desonesta instrumentalização do seu sistema judicial e político ao serviço de um determinado e concreto interesse político, visando à implementação de um projeto neoliberal fruto do mito de um Estado Mínimo.
Estes acontecimentos passam a ser colocados em pratica, quando um ativista político começa a atua disfarçado de juiz. O que vem acontecendo no Brasil, não é apenas um problema institucional de forma pontual, o que quero chamar atenção dos nossos leitores é para a verdadeira tragédia institucional que esta se formando em nosso país.
Para lembramos e entendermos todo o enredo desta tragédia grega que se abate sobre a nossas vidas, gostaria de chamar atenção para os seguintes fatos: nosso atual ministro da justiça, quando era juiz, validou ilegalmente uma escuta telefônica entre a então presidente brasileira, Dilma Roussef, e o seu antecessor, Lula da Silva.
Este mesmo magistrado decide, ilegalmente, entregar a gravação à rede de televisão Globo, que a divulga nesse mesmo dia, o juiz condena o antigo Presidente [Lula da Silva] por corrupção em atos indeterminados, o juiz prende o ex- Presidente antes de a sentença transitar em julgado, violando frontalmente a constituição brasileira. O juiz, em gozo de férias e sem jurisdição no caso, age ilegalmente para impedir que a decisão de um desembargador que decidiu pela libertação de Lula seja cumprida.
Só podemos avaliar o atual ministro de Bolsonaro quando atuava na magistratura, como um juiz indigno, é um político medíocre e uma pessoa lamentável. Como podemos acreditar em um militante do direito, que apesar do conhecimento dos atos e dos discursos governamentais que celebram golpes militares, defendem a tortura e recomendam o banimento dos adversários políticos, se calando diante tantos atos autoritários quando não defende publicamente este mesmo governo.
Diante de tantas agressões ao Estado de Direito, não entendemos o significado do silêncio daqueles que assistem a tudo isto como se nada fosse com eles.
No mundo em que vivemos hoje, é cada vez mais difícil esconder alguma coisa do grande público. A vida privada se tornou bastante pública. O texto de Lucas me vem nestes momentos: “Porque não há nada oculto que não venha a ser revelado, e nada escondido que não venha a ser conhecido e trazido à luz”.
Assim, em entrevista a Milton Neves, na rádio Bandeirantes, Bolsonaro afirmou que indicará Sérgio Moro para a próxima vaga a ser aberta no Supremo, em novembro do ano que vem. “Eu fiz um compromisso com ele [Moro], porque ele abriu mão de 22 anos de magistratura...”.
Como no Brasil tudo é coincidência, podemos afirmar que à ascensão meteórica de juízes ligados à condenação e à prisão de Lula é fruto de um governo que tem como princípios a Meritocracia.
Padre Carlos
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