O Pacto das Catacumbas
Minha juventude teve a sorte de contar com uma Igreja dedicada a formação dos seus quadros e foi justamente nestes movimentos da ( ACO ), que comecei minha militância política. Desta forma, quando tinha dezessete anos, já participava de forma intensa do movimento sindical através da JOC ( Juventude Operária Católica ).
Em uma palestra no CEAS, o Pe. Confa, que era orientador do movimento, passou a relatar para os presente, como foi concebido a proposta de Igreja Pobres, para os Pobres.
Segundo o jesuíta, durante o Concílio, em resposta à proclamação de João XXIII, um significativo grupo de bispos, entre os quais se encontravam dom Helder Camara, constituiu o movimento “Igreja dos Pobres”. Ao final do Concílio, em 16 de novembro de 1965, este grupo celebrou uma missa na Catacumba de Santa Domitila, em Roma, e firmou o documento que se tornou conhecido como “Pacto das Catacumbas por uma Igreja Serva e Pobre”. Entre outros compromissos, os signatários afirmavam: “Procuraremos viver segundo o modo ordinário da nossa população, no que concerne à habitação, à alimentação, aos meios de locomoção e a tudo que daí se segue. Para sempre renunciamos à aparência e à realidade da riqueza, especialmente no traje (fazendas ricas, cores berrantes), nas insígnias de matéria preciosa (devem esses signos ser, com efeito, evangélicos). Nem ouro nem prata.”
Os Bispos Latino-Americanos reunidos em Medellín em 1968 proclamaram um documento de vital importância para a Igreja Católica na América Latina, onde assumiram a chamada “opção pelos pobres”, que depois será reafirmada nas Conferências de Puebla (1979), Santo Domingo (1992) e Aparecida (2007). O número XIV do Documento de Medellín intitula-se “Pobreza da Igreja” e nele se faz a recepção dos principais pontos do “Pacto das Catacumbas”.
É em profunda sintonia com as posições de Mendellín que Bergoglio exerce o seu ministério episcopal em Buenos Aires. Vive de forma austera, usa os meios de transporte comuns, vai ao encontro dos pobres, estimula seus padres para que se dirijam à periferia. Eleito Papa, mantém os mesmos compromissos. Exorta a Igreja a ir à periferia do mundo e aos pastores a terem um estilo de vida austero como sinal do compromisso evangélico. Os pobres ocupam uma posição central em seu ministério.
Uma Igreja pobre, para os pobres. Papa Francisco nos convoca a viver o Evangelho na solidariedade concreta com o pobre, indo ao seu encontro, sabendo que neles se encontra o próprio Cristo. Como o Samaritano da parábola de Jesus, que nós sejamos capazes de sentir compaixão pelos excluídos, empobrecidos e explorados, vencendo a globalização da indiferença, construindo novas estruturas econômico sociais que não tenham apenas o lucro como objetivo, mas sim o bem viver e o bem-estar de todos, hoje e no futuro.
Em uma palestra no CEAS, o Pe. Confa, que era orientador do movimento, passou a relatar para os presente, como foi concebido a proposta de Igreja Pobres, para os Pobres.
Segundo o jesuíta, durante o Concílio, em resposta à proclamação de João XXIII, um significativo grupo de bispos, entre os quais se encontravam dom Helder Camara, constituiu o movimento “Igreja dos Pobres”. Ao final do Concílio, em 16 de novembro de 1965, este grupo celebrou uma missa na Catacumba de Santa Domitila, em Roma, e firmou o documento que se tornou conhecido como “Pacto das Catacumbas por uma Igreja Serva e Pobre”. Entre outros compromissos, os signatários afirmavam: “Procuraremos viver segundo o modo ordinário da nossa população, no que concerne à habitação, à alimentação, aos meios de locomoção e a tudo que daí se segue. Para sempre renunciamos à aparência e à realidade da riqueza, especialmente no traje (fazendas ricas, cores berrantes), nas insígnias de matéria preciosa (devem esses signos ser, com efeito, evangélicos). Nem ouro nem prata.”
Os Bispos Latino-Americanos reunidos em Medellín em 1968 proclamaram um documento de vital importância para a Igreja Católica na América Latina, onde assumiram a chamada “opção pelos pobres”, que depois será reafirmada nas Conferências de Puebla (1979), Santo Domingo (1992) e Aparecida (2007). O número XIV do Documento de Medellín intitula-se “Pobreza da Igreja” e nele se faz a recepção dos principais pontos do “Pacto das Catacumbas”.
É em profunda sintonia com as posições de Mendellín que Bergoglio exerce o seu ministério episcopal em Buenos Aires. Vive de forma austera, usa os meios de transporte comuns, vai ao encontro dos pobres, estimula seus padres para que se dirijam à periferia. Eleito Papa, mantém os mesmos compromissos. Exorta a Igreja a ir à periferia do mundo e aos pastores a terem um estilo de vida austero como sinal do compromisso evangélico. Os pobres ocupam uma posição central em seu ministério.
Uma Igreja pobre, para os pobres. Papa Francisco nos convoca a viver o Evangelho na solidariedade concreta com o pobre, indo ao seu encontro, sabendo que neles se encontra o próprio Cristo. Como o Samaritano da parábola de Jesus, que nós sejamos capazes de sentir compaixão pelos excluídos, empobrecidos e explorados, vencendo a globalização da indiferença, construindo novas estruturas econômico sociais que não tenham apenas o lucro como objetivo, mas sim o bem viver e o bem-estar de todos, hoje e no futuro.
Padre Carlos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário