quarta-feira, 8 de maio de 2019

A periferia e a Igreja


A periferia e a Igreja

Hoje estava pensando no meu momento de oração diário, sobre as periferias a que frequentemente se refere o Papa Francisco. Acredito que ele deva está falando dos 13 milhões de habitantes de Buenos Aires que viviam na periferia, bem como na quantidade de pessoas no mundo inteiro que estão fora do centro, apesar de andar perto dos centros.
Na preocupação que Bergoglio revelou nas reuniões com os cardeais antes de ser Papa e na continuidade que deu e dá a esse tema que deve obrigar a Igreja a sair dos seus centros de conforto para ir ao encontro dos que estão empilhados nas margens das grandes cidades, fugidos da sua própria miséria. Mas é o próprio mundo das periferias que interpela a Igreja a sair.
A lembrança e o resgate da palavra sair são fundamentais para que possamos entender a nova mística, em particular no século XX e neste. E correlaciona com a crise da vida religiosa e as novas terras de missão.
O conjunto das populações já não pensa de maneira cristã e a realidade é outra. Quando participava da pastoral operária e tinha o Pe. Confa como orientador sonhava com Paris e o mundo operário, estes foram talvez o modelo desta fuga do homem moderno que precisa ser procurado, a quem é necessário proclamar de novo a notícia da libertação de Jesus como se nunca a tivesse ouvido. Os padres operários entraram por essa via.
O Papa Francisco não deixa de repetir a ideia: a preocupação por este tema e a urgência da Igreja sair do centro para a periferia.
Padre Carlos.

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