A periferia e a Igreja

Na preocupação que Bergoglio revelou nas reuniões com os cardeais antes de ser Papa e na continuidade que deu e dá a esse tema que deve obrigar a Igreja a sair dos seus centros de conforto para ir ao encontro dos que estão empilhados nas margens das grandes cidades, fugidos da sua própria miséria. Mas é o próprio mundo das periferias que interpela a Igreja a sair.
A lembrança e o resgate da palavra sair são fundamentais para que possamos entender a nova mística, em particular no século XX e neste. E correlaciona com a crise da vida religiosa e as novas terras de missão.
O conjunto das populações já não pensa de maneira cristã e a realidade é outra. Quando participava da pastoral operária e tinha o Pe. Confa como orientador sonhava com Paris e o mundo operário, estes foram talvez o modelo desta fuga do homem moderno que precisa ser procurado, a quem é necessário proclamar de novo a notícia da libertação de Jesus como se nunca a tivesse ouvido. Os padres operários entraram por essa via.
O Papa Francisco não deixa de repetir a ideia: a preocupação por este tema e a urgência da Igreja sair do centro para a periferia.
Padre Carlos.
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