A falta de memória
Memorial é resgatar a
memória é lembrar um determinado dia é fazer com que nós não esqueçamos jamais
desta data. Um aniversário de nascimento, de casamento a própria Missa é um
memorial ela representa a Paixão Morte e Ressureição do nosso Senhor Jesus
Cristo. No mundo, vimos exemplos de memorial para que o homem se lembre dos
horrores da guerra. Assim, Auschwitz, no dia 27 de janeiro, chama atenção do
mundo para lembrar a barbárie, assim nesta data foi definida como o Dia
Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. Uma data criada pelas
Nações Unidas para recordar os cerca de seis milhões de judeus assassinados
pelo regime nazi. Estima-se que daqui
a dez anos já não haja sobreviventes para contar a história de uma das maiores
atrocidades ao próximo. Por isso, mais do que nunca, é nosso dever manter estas
memórias vivas. Lendo esta matéria, sobre a realidade na Europa, principalmente
na Alemanha, país que foi palco de todos estes acontecimentos, me lembrei como
pecamos em não resgatar as nossas, memórias, as nossas conquistas e os momentos
difícil que tivemos que atravessar nesta vida.
Ao constatar a ascensão da extrema-direita como uma ameaça à cultura da memória, passei a entender como estas forças se alimentam da falta de informação. As autoridades daquele país puderam perceber os números alarmantes de uma investigação recente que revela que 40 por cento dos jovens alemães afirmam não saber "quase nada" sobre o Holocausto. Recordar um dos momentos mais triste da história da Humanidade é crucial para que a história nunca se repita. Depois de ler aquele artigo, pude entender porque não ficamos chocados e indignados, quando o presidente faz apologia à tortura e a ditadura, querendo transformar o 31 de março como uma data comemorativa.
À onda de descrença das
populações nos partidos e nos políticos, não é só no nosso continente, crescem
também por toda a Europa, e em todo o mundo. Este é o grande combustível para
que os partidos e movimentos populistas se desenvolvam e se alimentem do
sofrimento e da falta de esperança – sejam de esquerda ou de direita – e de
perigosa inspiração extremista. Como se sabe, aliás, estas forças já ganharam
protagonismo e assento em países como a França, com Marine Le Pen, a Holanda,
com o Partido da Liberdade, ou até na Espanha, com a entrada do Vox, de
extrema-direita, no Parlamento. Já no nosso caso daria para outro texto…Ao constatar a ascensão da extrema-direita como uma ameaça à cultura da memória, passei a entender como estas forças se alimentam da falta de informação. As autoridades daquele país puderam perceber os números alarmantes de uma investigação recente que revela que 40 por cento dos jovens alemães afirmam não saber "quase nada" sobre o Holocausto. Recordar um dos momentos mais triste da história da Humanidade é crucial para que a história nunca se repita. Depois de ler aquele artigo, pude entender porque não ficamos chocados e indignados, quando o presidente faz apologia à tortura e a ditadura, querendo transformar o 31 de março como uma data comemorativa.
À crise da democracia esta relacionada à falta de memória coletiva e o difícil acesso a informação das novas gerações. E uma mentalidade de quem tudo quer menos a Liberdade. Estejamos atentos.
Padre Carlos
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