Um
momento, uma lembrança
Durante muito tempo, vivi com a perspectiva de
que era infinito (Imortal). Achava que podia fazer tudo e que tinha todo o
tempo do mundo. Foi o convívio com os monges de Taizé, durante o ano que passei
nesta comunidade ecumênica, que me despertou para descobrir um Deus mais
acessível, para todos os povos. Não devemos restringi-lo a uma instituição
qualquer que seja, pois Ele transcende religiões e culturas. Antes de entrar no seminário, tive esta
oportunidade de conviver neste mosteiro e entender verdadeiramente sobre o
movimento ecumênico. Esta é a mística dos Irmãos de Taizé
e do Irmão Roger, o monje suíço protestante que fundou a comunidade de Taizé
na França –um dos mais importantes centros ecumênico, ela parte da ideia que católicos, evangélicos,
protestantes, ortodoxos, anglicanos e muitos outros grupos cristãos se sentem à
mesa para debater sobre temas que a eles são comuns, por exemplo: o testemunho
cristão em terras distantes; os trabalhos sociais que se podem fazer juntos; a
produção acadêmica; liberdade religiosa; entre outros.
Assim,
passei a entender, que todos os momentos da minha vida são importantes. Como
dizia o Irmão Michel, “Nunca se esqueça Carlos, cada segundo que passa não
volta mais”. É a pura verdade!
Hoje,
quase sexagenário, olho para traz com uma saudade, porem, a certeza de que vivi
cada momento de forma intensa mais ao mesmo tempo responsável.O homem ao se tornar pai aos cinquenta a
Aprendi muito com aqueles monges que vinham de diversos nacionalidades e seguimentos Cristãos. Por isto hoje, faço valer cada instante e busco nunca desperdiçar, qualquer oportunidade para ser feliz.
Pe. Carlos
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