segunda-feira, 3 de junho de 2019

ARTIGO | Maturidade e unidade na esquerda(Padre Carlos)






Maturidade e unidade na esquerda
Prezado Ciro,
Deus sempre perdoa,
Os homens perdoam algumas vezes,
A história nunca perdoa,
Pe. Carlos.



            A história é feita de heróis, mas também de fracos, medrosos e vendidos, aos atos de coragem se contrapõem os de traições, falsidades e todo tipo de hipocrisias. Chegamos à encruzilhada, temida, mas que parecia impossível de tão absurda, porque além de governar só para burguesia, presenciamos e descaso e desprezo pelas camadas mais baixa da nossa sociedade.  Este governo se coloca num total cenário de submissão a um governo estrangeiro, colocando o Brasil como um país subserviente como nunca se viu na história recente brasileira. 
           
Essa resistência, que sustentará nossa própria existência, só poderá concretizar-se com uma grande unidade, uma verdadeira frente de esquerda com programas bem definidos e que seja perene. Essa frente, composta por partidos políticos com identificação de esquerda e democrata e movimentos populares será de fundamental importância para contrapor o projeto de ultradireita em curso no país. O papel do sindicalismo será de fundamental importância e a greve geral pode vir a ser um acumulo de forças para o grande embate político no Congresso, haja vista todos esses retrocessos que estamos vivenciando, e deverão piorar se a classe trabalhadora e as forças democráticas agirem como Ciro Gomes vem agindo. Esta Grande frente, será um refúgio aos (as) trabalhadores (as), um grande abrigo em defesa da classe trabalhadora. Portanto, não restará outro instrumento de insurgi mento social, exceto a grande unidade de todos os movimentos sociais.
Não há outra saída, é emergente a construção dessa frente de esquerda e democrática – não pensando somente nas próximas eleições – para combater com cabeças erguidas e altivez.
            Outro fator importante é deixar claro, que Direitos Humanos são prerrogativas básicas dos seres humanos - direitos civis e políticos, econômicos, sociais e culturais. Os defensores dos Direitos Humanos não são marginais, amigos de bandidos e vagabundos como diz estes fascistas, apenas luta para que viver à margem da lei não seja opção única para quem quer que seja.
            Aristóteles já dizia que o “homem é o animal político”, assim pode-se não ter opinião formada sobre certas coisas, mas ser apolítico é impossível a tudo o que esta acontecendo no Brasil.
           
Bem sei que em algum momento muitos dirigentes que se diz de esquerda, olharão para trás e se darão conta da péssima escolha que fizeram. Vão se perguntar por que adotaram o ódio e colocaram seu projeto pessoal como prioridade a um projeto de nação.

Foi assim mesmo que aconteceu na Alemanha no pós 2ª guerra mundial. Muitos alemães se arrependeram de ter apoiado Hitler e a sociedade precisou passar por um lento processo de reeducação. Aqui, no Brasil, isso vai acontecer, também. Chegará o momento em que muitos se arrependerão do caminho escolhido.
            Mas, vamos viver um dia de cada vez. No momento, a tarefa é impedir que a direita e o partido verde-oliva, rasgue a nossa Constituição. ·.
Padre Carlos.


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