Minha memória!
Outro dia, um amigo me mandou um vídeo que tratava da
importância do vinho na história e na sociedade. Confesso a vocês, que naquela
hora viajei no túnel do tempo.
Desta
forma, gostaria de partilhar este acontecimento: No início da década de 80,
trabalhava no Mosteiro de São Bento da Bahia. Tive como padrinho Dom. Timóteo,
a quem devo muito. Certo dia, trabalhando naquele convento, Dom. Paulo, que era
o Abade naquela época, mandou que jogasse fora um barril de vinho da adega
daquela casa religiosa, pois segundo ele, estava com gosto de barata. Como
nunca gostei de desperdício, provei e para minha surpresa estava normal e
confesso vocês era uma delicia aquele vinho.Aquele barril foi o maior milagre que presenciei. Junto com meus companheiros, levamos mais de um mês para beber todo aquele vinho. Separamos toda aquela bebida em garrafas de cinco litros, e quanto mais bebíamos, apareciam garrafas.
Tenho boas lembranças da vida no Mosteiro, o canto gregoriano, o convívio com a comunidade e acima de tudo, a formação espiritual que recebi.
Quanto ao vinho, continuo gostando muito. Meus preferidos ainda são do Alentejo. Porém, com a crise que vivemos atualmente, me satisfaço com o velho Pérgola.
PE. Carlos
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