O MPF e a síndrome de Tomé
Neste
artigo, não vamos tratar de questões de fé e sim de justiça, por isto, sua natureza
é falíveis e, também, imprevisíveis. Nesses casos, é prudente ver para crer!
Mas por que
as pessoas querem tocar, ouvir e se possível, até sentir para acreditar? O que
esses sentidos oferecem que a constatação por si só dos fatos não é capaz de
oferecer?

Diante da conjuntura que se formou com as
revelações do
site The Intercept na madrugada deste
sábado (29. jun), onde novos trechos de conversas entre procuradores do MPF
(Ministério Público Federal) que integram a força-tarefa da operação Lava Jato,
não podemos mais fechar os olhos e achar que nada esta acontecendo. A gravidade
dos diálogos revela a atuação do então juiz federal Sergio Moro em relação a sua
parcialidade e deixa claro o que o MPF pensava com relação a sua ida para o
Ministério da Justiça. Sim, para uma sociedade que tem o mínimo de respeito as
suas leis, a presença por si só do ex-juiz no governo que ajudou eleger com seus
atos, já demostraria a parcialidade da justiça. Foi pensando nos argumentos
corporativistas da imprensa e do Ministério Público, que deixou claro para mim,
que estamos vivendo e sofrendo da síndrome de Tomé, para legitimar todas as
arbitrariedades que estão vindas à tona. Como no relato bíblico do apóstolo, vemos
agora um "efeito Tomé" e para isto temos que colocar o dedo na ferida
para comprovar a parcialidade do juiz.

Padre Carlos
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